Autor: Comunicação - CONFEF
Alívio psicológico
O professor de Educação Física especialista em fisiologia do exercício Victor Reys (CREF 005035-G/DF) lembra que, além de contribuirem para a melhora da circulação sanguínea, da capacidade cardiorespiratória, do condicionamento físico e do tônus muscular, os exercícios físicos são excelentes para o aspecto psicológico dos pacientes com doenças crônicas. Segundo ele, é comum o receio de fazer exercícios, principalmente por aqueles que sofrem de fibromialgia e males degenerativos.– São indivíduos com histórico de dor. Mas a prescrição de exercícios ideais ameniza consideravelmente esse aspecto desagradável. Além disso, a endorfina, substância responsável pela sensação de prazer sentida logo depois dos exercícios, ajuda a pessoa a se sentir melhor consigo mesma. A autoestima elevada contribui para qualquer terapia – considera.
A advogada aposentada e ex-deputada federal Sandra Starling, 66 anos, é a prova disso. Ela conta que, até os 50, negligenciou a atividade física, embora tivesse indicação médica constante.
– O mundo contemporâneo é um convite ao sedentarismo. Temos tudo à mão. Daí a necessidade de compensar isso praticando exercícios, algo que a minha avó não precisava fazer.
Palavra de especialista
“As atividades físicas podem contribuir para o tratamento de pessoas com Parkinson e Alzheimer. Elas aumentam a oxigenação cerebral, melhoram a questão cognitiva e colaboram para a coordenação motora e a organização espacial. Os exercícios fazem com que a evolução da doença seja mais lenta. Além de aumentar a resistência e a imunidade, essa prática promove a interação social. A memória, geralmente afetada, pode ser preservada por mais tempo, isso sem falar que o esporte é uma das melhores terapias para a depressão”.
Carlos Nogueira Aucélio, professor de neurologia e neurofisiologia da Faculdade de Medicina da UnB
Fonte: Zero Hora (RS)
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