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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Águas minerais: tanto faz a marca, certo?

garrafinha de agua
Errado!!!
No geral, a gente tem a tendência a achar que água é sempre igual e que tanto faz qual marca comprar! Porém, isso não é verdade!
Vai dizer que você não acha que é a pessoa MAIS SAUDÁVEL quando opta por água ao invés de refrigerante no restaurante?
Mas, você já reparou na quantidade de sódio das águas minerais? Tem água com mais sódio do que refrigerante!
As leitoras Manú, Candice Luiza pediram que fizéssemos uma avaliação comparativa sobre as águas minerais:
Já observaram que algumas têm quantidade muito alta de sódio? A Cristal da Coca-cola, tem um valor considerável.
Acho que seria interessante apresentar uma tabela demonstrativa. Percebo que muita gente tem essa dúvida, posso colaborar com alguns rótulos.
Percebo também que algumas empresas estão investindo na propaganda e rótulos, com muitas promessas.
Moro próximo a fábrica da àgua Sarandi, trouxeram até um médico para palestrar sobre água, a matéria foi veiculada em jornais e revistas da região, com promessas absurdas, associando essa marca como sendo a melhor, segundo ele tem poderes quase curativos! Já vi muitas reportagens tb na internet, não associando a marca, mas especulando o assunto.
Inspiradas nisso, hoje falaremos sobre a diferença das águas minerais do mercado!
Em uma visita ao supermercado, encontramos as seguintes águas minerais. Destacamos o teor de sódio de cada marca:
 sodio em agua mineral
A quantidade de sódio apresentada está para 1 litro de cada água. Considerando que devemos beber em torno de 2 litros de água, se tomarmos a água Crystal, da Coca-Cola, ela contribuirá com mais de 10% da quantidade máxima de sódio diária, enquanto que a da marca Nestlé, contribuirá com 0,3%!
agua
É… A diferença é INCRÍVEL! Que os produtos industrializados são tão cheios de sódio, nós já sabemos… Mas, da água nós normalmente não desconfiamos, não é mesmo?
Por lei*, a água mineral natural deve conter no máximo 200 mg/L de sódio, enquanto que a água envasada adicionada de sais não pode exceder 600 mg/L. Então, nenhuma das águas acima atinge esse valor, mas quanto menos sódio, melhor!
Fique de olho! É recomendável o consumo de água mineral com baixo teor de sódio (< 5 mg/L).
O excesso de sódio na nossa alimentação, de uma maneira geral, causa a retenção de água para dar conta de diluir a quantidade de sódio. Com isso, as artérias ficam com volume maior e aumenta a pressão.
O aumento da pressão arterial está vinculado ao acidente vascular cerebral (AVC) e é a primeira causa de morte. Só no Brasil, o número de vítimas fatais por AVC chega a quase 100 mil pessoas: passou de 84.713, em 2000, para 99.726, em 2010.**
Conversamos também com o Geólogo Sandor Grehs sobre o pH dessas águas e sobre o consumo de água de torneira.
Ainda a respeito do teor de sódio, uma curiosidade sobre a água mineral Crystal que ele nos conta é que a comercializada no Sudeste do país é diferente da que consumimos no Rio Grande do Sul, pois isso depende da fonte utilizada***. A do Sudeste do país indica 38,29 mg/L de sódio, diferentemente do teor 103,6 mg/L que demonstramos na figura. A explicação é que a comercializada no Sul do país é na realidade a Fonte Ijuí que foi adquirida pela Coca-Cola.
Então, mesmo dentro da mesma marca, há diferenças dependendo da fonte de água. Por isso, é importante conferirmos os rótulos! Vejam a diferença entre a água enviada pelo leitor Eduardo e a leitora Giulianna:
diferenca fonte agua crystal
Em relação ao pH, o Sandor exemplifica:
“No caso da Fonte Ijuí o pH é 9,8 o que caracteriza uma água alcalina a qual é adequada para consumidores com incidências de gastrite e de azia. No entanto, o consumo permanente dessa água pode levar a problemas de pedras nos rins devido ao oxalato de cálcio. Situação similar é a da Fonte Sarandi, bicarbonatada sódica, e pH 9,32.”
Salienta também que:
“É importante destacar as águas minerais com oligoelementos tais como LÍTIO, presente nas águas minerais Fontes de Belém e Versant, são importantes para o equilíbrio mental. O FLUOR até 1,5 mg/L é importante para a prevenção de cáries na dentição humana. A classificação das águas minerais e seus impactos econômicos podem ser conhecidos pela leitura das referências.”****
E se tomarmos água da torneira? Temos que ferver?
“Com relação a água de torneira, ou seja, distribuída pela rede de abastecimento público, cabe ressaltar que pode ocorrer excesso de incidência de CLORO que é reconhecidamente cancerígeno. A fervura da água minimiza tal efeito.
Nos anos 1980-1990 a distribuição da água em Porto Alegre indicava pH entre 4,5 e 5,0, ou seja, muito ácida e fora dos padrões das normas técnicas, o que ocasionava corrosão da tubulação da rede pública, potencializando a incorporação de metais pesados danosos à saúde humana. Como a tubulação antiga e metálica continua a ser utilizada, existe a possibilidade de persistência de tal risco. Essa é a razão pela qual devemos utilizar água mineral para consumo cotidiano, enquanto que a água da torneira, para banho e limpeza.”
Logo, fiquem espertos para a escolha da água mineral! Fiquem de olho tanto no teor de sódio (quanto menos, melhor) quanto no pH (para pessoas saudáveis, entre 6,5 a 7,5), principalmente, dessa água!

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Novos exercícios substituem pesos e viram moda nas academias

 http://www.musculacaoecia.com.br/wp-content/uploads/2012/02/Anabolizantes-Perigos.jpg

MÉDICOS QUE PRESCREVEM ANABOLIZANTES

Neste final de semana, a revista Veja São Paulo publicou uma matéria com uma denúncia que deve ter chocado muita gente. Os repórteres da revista consultaram quatro médicos em São Paulo, obviamente sem se identificarem como tal.
Os quatro profissionais prescreveram esteroides anabolizantes assim que o suposto paciente manifestou o interesse de obter aumento de massa muscular. Além do fato em si, existiram duas outras agravantes: as doses prescritas eram extremamente altas e nenhum exame prévio foi sequer solicitado. Os mesmos profissionais, quando entrevistados abertamente pelo repórter da revista, se pronunciavam contra o uso das referidas terapias anabolizantes.
Com certeza, trata-se de uma denúncia muito grave, porém nada que cause espanto para quem conhece o problema. Já é fato conhecido dos profissionais da área a existência de médicos que prescrevem anabolizantes. Diga-se também que ninguém é inocente nesta história. Quem procura, já sabe o que quer encontrar.
A respeito do fato em si, existem algumas considerações que devem ser feitas. Em primeiro lugar, a prescrição do anabolizante pelo médico não constitui nenhuma contravenção do ponto de vista criminal. O médico pode prescrever o anabolizante. O que se caracteriza é uma contravenção do ponto de vista ético, pois neste caso não existe a justificativa terapêutica de reposição hormonal, uma vez que o esteróide está sendo prescrito para fins estéticos.
Cabe ao Conselho Regional de Medicina analisar os casos e tomar as devidas atitudes, porque não se pode admitir que um profissional médico que tenha compromisso com um valor maior que é a saúde, acabe se tornando um promotor de resultados estéticos fruto do efeito de drogas, com enorme prejuízo para a integridade física de seus pacientes.
O que os usuários não podem esquecer é que em primeiro lugar não existe dose absolutamente segura de anabolizante, pois de qualquer maneira, a proposta é sempre aumentar o nível do hormônio no corpo, acima do valor normal.
Outro aspecto é que, quem usa se quiser manter o resultado obtido, vai sempre ficar dependente do anabolizante, caso contrário o efeito regride. O uso prolongado sempre causa problemas que podem comprometer vários órgãos, principalmente o fígado, além de poder causar uma enorme lista de alterações funcionais e doenças graves.
De todos estes problemas, o mais traiçoeiro é o comprometimento da saúde das artérias, podendo causar problemas vasculares como AVC e infarto do miocárdio em indivíduos jovens.
Para causar impacto, vale lembrar o que uma vez disse um amigo meu: O usuário do anabolizante tem tudo para se tornar um defunto musculoso!

domingo, 15 de dezembro de 2013

quinta-feira, 5 de setembro de 2013


Tenho ouvido a galera falar muito de aeróbio. E muito conceito duvidoso... portanto eu achei por bem escrever para vocês como lidamos com aeróbio no dia a dia e seus maiores mitos e claro, suas maiores cagadas...

1. Só aeróbio emagrece - (bullshit) - O exercício aeróbio modifica a estrutura muscular. Na ausência de tensão e presença de solicitação ininterrupta de baixa intensidade o músculo diminui sua arquitetura - que sustenta tensão - para investir em capacidade enzimática - que sustenta o trabalho de baixa intensidade. Na realidade há uma troca: tamanho por otimização energética. Diferente do exercício resistido (musculação) o aeróbio NÃO é proposto para se buscar a falha, é exatamente o CONTRÁRIO, logo a adaptação também é inversa... E outra, se mantivéssemos o aparelho respiratório mitocondrial em cada célula hipertrofiada, gastaríamos uma tonelada de energia para levantar da cadeira, o que tornaria nosso organismo altamente ineficiente - como um carro velho de 8 cilindros que gasta meio tanque de gasolina para andar 2 quarteirões. (mas guarde este conceito que ele será útil em instantes!). Como se não bastasse isso, o universo gira em cima de um conceito de entropia, ou seja o nível de energia de um sistema que pode ser traduzido pela ausência de organização.

Quanto maior a entropia, menor a organização - guarde! Pois bem, quando nossos corpos estão se decompondo após a nossa morte (ainda que conheçamos muitas pessoas que se decomponham em vida...) estamos observando as moléculas deles assumirem um estado de maior entropia, porque o organismo humano, assim como todo organismo vivo, gasta uma imensa energia somente para se manter estável. Entendeu agora? Pois bem, a adaptação aeróbica, por ser de um nível de entropia maior do que a anaeróbica já que depende de enzimas e não de estrutura muscular também acaba por ser favorecida nesse quesito. Fisicamente falando, é mais fácil ter um organismo aeróbio do que um organismo anaeróbio, logo, sempre teremos a tendência a ter uma adaptação aeróbia mais fácil do que anaeróbia.... fácil é ver isso: o sujeito começa a puxar seu ferrinho e lá vão 2, 3 as vezes 5 anos para que ele não precise dizer que faz musculação porque a aparência de seu corpo já fala por si. Já no exercício aeróbio, o sujeito começa a correr HOJE e em 3 ou 4 semanas já está todo pirilampo se inscrevendo em corridas de 10k sonhando com meias maratonas, maratona de NY e planejando um futuro treino de Iron.... mentira?

2. aeróbio faz perder massa muscular - (meio bullshit) - Meia porque uma coisa é treinar aeróbio para ter desempenho aeróbio, outra é ter um estimulo aeróbio no seu treino de musculação. São coisas completamente diferentes, como por exemplo ser um powerlifter que compete levantamento supino e ser um fisiculturista que dentro de sua rotina de exercícios faz o exercício supino... O supino para o fisiculturista é um exercício básico de sua rotina e não quer dizer que colocando este exercício em sua rotina ele irá ter um desequilíbrio na força e volumes de peitoral, deltoide anterior e tríceps - desde que tenha um treino bem equilibrado... Se você for treinar para uma maratona e espera que fazendo musculação ao mesmo tempo vai correr sua maratona e ainda virar o Adonis (alguém sabe quem é esse cara?) muito se engana... Agora, o aeróbio quando bem colocado no treino de musculação em termos de volume, intensidade e MOMENTO é fundamental.
COMO?!?!

Então, pois é... fique atento agora:

O ganho de massa muscular está condicionado a uma propriedade muito peculiar do nosso metabolismo muscular chamado EPOC. Treinadores estão carecas de saber o que é isso, para você que é amante do esporte e não um profissional da área, EPOC é o consumo excessivo de oxigênio pós-treino, ou seja, é uma expressão fisiológica mensurável do aumento de metabólico gerado pelo exercício. Quando você faz musculação por 20min, o seu EPOC fica elevado por 10 DIAS, o que quer dizer que até dez dias depois de um treino voce ainda conta com uma alteração metabólica do seu organismo em sentido de provocar a adaptação programada pelo seu treinamento.
Bom, o que é o EPOC se não um aumento do metabolismo do oxigênio? E se o oxigênio está sendo utilizado como comburente com gasto de energia, ele é semelhante a qualquer outro estimulo que consuma oxigênio para realização de trabalho, ainda que este trabalho seja recuperação/regeneração/adaptação celular.... a maquinaria celular não sabe se você está correndo , andando rápido ou se recuperando de um treino de musculação intenso, para ela não faz diferença, portanto o que entendemos também deste conceito de EPOC é que A RECUPERAÇÃO E ADAPTAÇÃO A UM ESTIMULO ANAERÓBICO É UM ESTIMULO AERÓBIO. Se você está em repouso depois de um treino com pesos, é como se estivesse fazendo um aeróbio de baixa intensidade...

DESDE QUE você tenha maquinaria para isso...

É aí que entra o aeróbio na musculação: não produção de maquinaria celular para estimulo aeróbio e na indução da produção de enzimas que esta possui. Quer um baita exemplo clássico? Em 2010,o vencedor de uma das provas mais tradicionais do Brasil, o Mister Santos, Edson Serafin (também vencedor em 2003) falou em entrevista que creditava grande parte da sua ótima qualidade física e condicionamento – além de uma facilidade maior para fazer uma dieta menos restritiva – pode ser creditada a realização de exercícios aeróbios na sua preparação. Agora indo para o topo da nossa categoria no Brasil está Eduardo Correia, que tem como rotina fazer exercícios aeróbios e briga frente a frente (na minha opinião melhor que os outros, mas enfim...) com os primeiros colocados no campeonato mais tradicional do mundo, o Mr Olympia.

Isso sugere a mim por exemplo que somente assim consegue-se metabolizar as grandes quantidade de alimento necessárias para se atingir um físico daquela magnitude – pelo menos na maioria dos casos (detesto generalizar...). imaginem que na dieta de um IFBB Pro você vai encontrar uma taxa de proteína de 3 a 6g/proteína por kg de peso corporal bem como pasmem vocês: 1g carboidrato por kg de peso corporal 15min antes do treino, 1,2g de carbo simples imediatamente depois + 1,2g de carbo simples 2h depois. Atenção, não é 1g de alimento rico em carboidrato tipo batata doce, é um grama de carboidrato macronutriente, ou seja, se cada 100g de batata doce tem aprox. 28g de carboidrato, um cara de 100kg teria de comer aproximadamente 360g de batata doce para chegar na quantidade necessária pré-treino, e para completar seu dia teria que consumir mais 860g de batata doce até 2h após o treino! O que dão aproximadamente 1.360 kcal!! Haja produção de insulina, haja Glut 4, haja velocidade metabólica para dar conta de tudo isso...


O raciocínio que me preocupa é o que diz respeito ao mecanismo pela qual o aeróbio faz com que a pessoa “queime” gordura... A pessoa que faz musculação se beneficia do aeróbio até o ponto em que ele começa a estimular mudanças anatômicas por priorizar a transformação enzimática (aeróbio) em detrimento da tencional (exercício resistido), ou seja, o aeróbio é bom desde que não passe de uma certa quantidade em que ele se torne um estímulo para que o músculo responda estruturalmente a ele, como no caso das garotas que disputam Miss Bikini: uma boa parte delas usa o aeróbio para “apagar “ os “cortes” que a musculação dá, conferindo a elas m visual rígido, mas sem separação muscular tao evidente. Sendo assim o aeróbio tem de compor o treino de musculação como o supino compõe o treino de musculação para o peitoral: você usa o supino como forma de agregar no seu treino de peitoral para melhorar a proporcionalidade do seu corpo, isso não quer dizer que vai disputar um campeonato de supino da mesma forma que você quer que o aeróbio componha o seu treino geral de musculação, melhorando sua função metabólica sem que você se torne um maratonista.... ficou claro na comparação?

Nesse sentido, o famoso AEJ ou AERÓBIO EM JEJUM, muito funciona por causa disso: mantem a maquinaria celular funcionando adequadamente. A associação mais falsa é a de que ele queime gordura porque de estando em jejum este seria o nutriente preferencial... Pessoal, não se esqueçam de Cross Over energético e contramedidas hormonais as custas de catecolaminas, glucagon, cortisol e GH de stress... este estimulo em jejum é tão intenso que pode mais detonar o teu físico do que melhora-lo. A ação que o aeróbio tem nesse sentido é de um regulador metabólico, até porque o corpo não é um forno burro de queima de caloria... tudo que fazemos gera uma resposta local e sistêmica que pode ou não ir de encontro com nossos objetivos – ou mesmo nossos temores...

A experiência do consultório nos ajuda a interpretar os estudos que falam sobre EPOC, exercícios resistidos e estímulos aeróbios e o que percebemos até agora é que o estímulo aeróbio (e não o treinamento aeróbio) ajuda a criar um ambiente favorável para que as adaptações e reações causadas pelo treinamento resistido possa se processar no repouso de maneira óptima, utilizando de forma eficaz o EPOC da mesma forma que uma engrenagem de marchas conecta o motor ao eixo da roda do carro. Sem a transmissão, o motor acelera e o carro não anda, da mesma forma que o esportista treina e faz dietas cada vez mais restritivas e o seu físico não se sobressai, dando aos profissionais a falsa sensação de que a dieta tem de se restringir mais – o que a médio e longo prazo se reflete numa piora da capacidade física, diminuição da capacidade de realização de trabalho e portanto um físico de retrocede em vez de evoluir... atire a primeira pedra quem nunca ouviu isso: “quanto mais eu treino e aperto a dieta parece que mais perco definição!” Claro que sempre tem os mentirosos, mas esse papo costuma ser uma constante...

A capacidade de você suportar o treino aeróbio e transforma-lo em resultado benéfico é inerente ao seu organismo e num determinado momento com uma determinada dieta, mas daí as dicas gerais que observamos na pratica que são uteis são:

1. não passar de 1/3 em termos de volume do tempo total de treino
2. faça preferencialmente pós treino – ajuda ainda a metabolizar mais rápido o lactato, acelerando o processo de recuperação, regeneração e adaptação muscular.
3. Se for fazer antes e depois do treino separe 1/3 do tempo total de aeróbio para antes do treino e 2/3 para depois do treino de musculação
4. A faixa de frequência cardíaca para a maioria das pessoas, em termos de benefícios metabólicos como falamos é algo entre 110 e 140 bpm
5. Pense em fazer o aeróbio em um momento do dia diferente do anaeróbio, o ideal é aeróbio pela manhã e anaeróbio no final da tarde ou noite.
6. Caso vá fazer seu aeróbio em dias que não tem anaeróbio – final de semana é muito comum – tente encaixá-lo no horário que você faz o seu anaeróbio costumaz
7. Use suplementação leve para este momento – 6 a 12g de BCAA em pó com ou sem glutamina vão muito bem, antes ou durante o aeróbio (eu prefiro antes nesse caso)
8. A recuperação do aeróbio geralmente não pede carboidrato porque ela justamente tem o objetivo de atingir o triacilglicerol muscular ( o que no final das contas acaba inclusive conferindo um hardness difenreciado) bem como o lactato que possa haver remancescente.

Agora, se você é treinador, você pode fazer as coisas de uma forma mais precisa:
Primeiro solicite ao seu paciente que faça uma ergoespirometria, depois a partir dos limiares anaeróbios você pode enxergar onde o seu paciente começa a transformar aeróbio em anaeróbio e pode tanto programar um HIIT quanto um exercícios sustentado. A dica do sustentado é ficar entre 50 e 60% do VO2max, mas lembre-se de que tem de ser algo tolerável para o seu paciente e se faz tempo que ele não faz um aeróbio, pegue leve e respeite a capacidade dele senão o danado espana... se for um HIIT, a fase intensa fica entre o L1 e L2. Normalmente se você ficar deixando o sujeito correr muito forte no L2 só vai exauri-lo, e o objetivo na realidade é condiciona-lo...
Se você tiver apenas uma ergometria também dá para fazer o mesmo. Apesar de você não ter o L1 e L2, pode usar o VO2max calculado para programar 50 a 60% do estimulo.

De resto pessoal, lembrem-se que treino, acima de tudo, é fazer, portanto testem e achem cada um os seus pontos ótimos.
Essa é a beleza da atividade física: é algo tão personalizado que se torna uma arte.

Bons treinos, abração com muita performance com saúde!